A terceira idade já é uma realidade para mais de 32.113.490 pessoas no Brasil, conforme o último censo realizado pelo IBGE. 

Além disso, o mesmo censo revelou que a população brasileira está envelhecendo a níveis recordes e com esse aumento crescente, vem a preocupação familiar: como cuidar desse idoso?

O que é um cuidador e quais são as suas funções?

Seja por doenças complexas, que exigem cuidados especiais, ou simplesmente pela idade avançada, os idosos precisam de cuidados especiais nessa fase da vida. Isso é inegável!

Devido a essa necessidade, muitas famílias optam por contratar um cuidador para  garantir que o idoso receba atenção e cuidado adequado.

É importante lembrar que o cuidador é um profissional dedicado ao cuidado e à assistência do idoso. Suas funções vão além do aspecto técnico, abrangendo também o apoio emocional e a promoção do bem-estar. 

O cuidador desempenha inúmeras funções no seu trabalho, incluindo os cuidados básicos com a higiene do idoso, auxílio na alimentação, administração de medicamentos prescritos, acompanhamento em consultas médicas e atividades diárias. 

Como se tornar um cuidador, e quais são as habilidades necessárias?

Para se tornar um cuidador, é preciso ter habilidades técnicas e traços pessoais que promovem a empatia e a qualidade no cuidado com o próximo. 

Em primeiro lugar, é preciso ter uma qualificação profissional, como cursos específicos para formação de cuidadores e primeiros socorros. Isso é fundamental para lidar com diversas situações que podem surgir no cuidado com idosos.

Além das habilidades técnicas, o cuidador precisa ter empatia, permitindo que ele compreenda as necessidades emocionais do idoso e ter muita paciência, compreensão e a capacidade de lidar com situações desafiadoras, uma vez que o cuidador enfrentará circunstâncias complexas e demandas variadas.

Dessa maneira, para se tornar um cuidador, é necessário investir na formação técnica, cultivar habilidades interpessoais e buscar experiências práticas que contribuam para uma atuação eficaz e compassiva nessa profissão.

Como contratar um cuidador e quais são os custos envolvidos?

O primeiro passo é realizar uma avaliação detalhada das necessidades do idoso, incluindo  os cuidados com a locomoção, auxílio em atividades diárias e administração de medicamentos que ele precisará. 

Essa é uma das etapas mais importantes, porque a partir dessas informações será possível determinar qual é o perfil do cuidador mais indicado.

O próximo passo está relacionado aos custos envolvidos na contratação de um cuidador, já que eles podem variar significativamente, dependendo da experiência do profissional, a localização e o nível de cuidado necessário. 

Também é importante estar atento e utilizar a tecnologia a favor do cuidador e do próprio idoso, dando mais autonomia e independência para ele. Por isso, é válido considerar, por exemplo, o Monitoramento de Idosos à distância. 

É fundamental compreender completamente os custos e os termos do contrato antes de decidir. Além do salário do cuidador, podem existir despesas adicionais, como transporte, alimentação e eventuais benefícios. 

Quais são os benefícios de ter um cuidador para os idosos e seus familiares?

Seja auxiliando nas atividades diárias, proporcionando suporte emocional ou ajudando em tarefas mais complexas, a presença de um cuidador pode ter um impacto positivo na qualidade de vida do idoso.

Os benefícios de ter um cuidador vão além da assistência física. Eles oferecem suporte emocional, promovem a independência do idoso e proporcionam alívio para a família. 

Além disso, a presença do cuidador pode ser extremamente importante em emergências.  Por isso, contratar um cuidador é uma decisão que impacta positivamente na qualidade de vida do idoso e contribui para um ambiente mais acolhedor e seguro para toda a família.

Quais são os desafios e as responsabilidades de ser um cuidador?

Além das responsabilidades práticas, os cuidadores enfrentam desafios emocionais. A proximidade com o idoso muitas vezes cria vínculos afetivos profundos, e presenciar a fragilidade do envelhecimento pode ser um desafio. 

Além disso, lidar com questões como solidão, depressão e ansiedade do idoso pode demandar uma abordagem compassiva e empática por parte do cuidador, esgotando, muitas vezes, a energia desse profissional.

Por isso, é necessário que os cuidadores tenham um suporte adequado para lidar com os desafios associados à profissão, incluindo treinamento regular, acesso aos recursos de apoio psicológico e a formação de uma rede de apoio para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento. 

Ao reconhecer os benefícios, desafios e responsabilidades do cuidador, é possível valorizar essa profissão que desempenha um papel vital no bem-estar dos idosos e de suas famílias.

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Fátima Watanabe, biblioteconomista formada pela UFMG, iniciou sua carreira escrevendo sobre Dante Alighieri. Atualmente, é pesquisadora, utiliza palavras-chave na didática e produz editoriais e artigos.