Quando um bebê nasce com cardiopatia, o momento de alegria dos pais é marcado por desafios. É importante entender o que acontece quando um bebê nasce com cardiopatia, pois estas são malformações cardíacas presentes desde o começo da vida, afetando diretamente como o coração do bebê funciona.

Achar o tratamento certo desde cedo é crucial. Para muitos bebês, cirurgias cardíacas são fundamentais logo nos primeiros dias de vida.

Ter o diagnóstico antes do nascimento ajuda a planejar tudo. Isso inclui o suporte emocional e médico necessário para os pais e o bebê, garantindo que as medidas adequadas estejam prontas para serem aplicadas imediatamente após o parto.

O que é cardiopatia congênita?

A cardiopatia congênita é uma doença no coração presente desde o nascimento. Afeta a estrutura após mudanças no feto durante a gravidez. Não deixa o coração com a forma normal, podendo prejudicar válvulas e paredes.

Definição de cardiopatia congênita

Essa condição é um erro que aparece no coração antes do bebê nascer. Surge porque o coração do feto tem problemas enquanto está se formando. Tais falhas deixam o órgão com aspecto diferente do habitual.

Dados estatísticos sobre cardiopatias em recém-nascidos

No Brasil, cerca de uma em cada cem crianças já nasce com problema cardíaco. Isso a torna o defeito de nascença mais frequente. Essas doenças são sérias, podendo ser uma das principais causas de morte de bebês.

Tipos de cardiopatias congênitas

Cardiopatias congênitas são divididas em dois grandes grupos. Há as cianóticas e as acianóticas. A diferença principal está na cianose. Isso é quando pele e mucosas ficam azuladas pela baixa oxigenação do sangue.

Cardiopatias cianóticas e acianóticas

Doenças como a anomalia de Ebstein e a comunicação interventricular são exemplos. Elas fazem o sangue oxigenado se misturar com o não oxigenado. Isso leva a menos oxigênio no sangue, conhecidos por causar sintomas graves.

Esses sintomas incluem cianose (pele azulada) e dificuldade de respirar. Esses casos precisam de tratamento imediato para evitar perigos.

Defeitos mais comuns em bebês

Outros problemas cardíacos comuns em bebês são a comunicação interatrial e o defeito do septo atrioventricular.

Nestes, há problemas nas paredes ou válvulas do coração. Isso gera mistura errada de sangue ou bloqueios no fluxo.

Sintomas de cardiopatia em bebês

Os bebês com cardiopatia congênita podem mostrar sinais diferentes conforme o tipo de problema. Eles podem ter a pele arroxeada ou chorar muito.

Outros sintomas são dificuldade e cansaço ao mamar. Alguns bebês também apresentam sopro ou alterações no batimento cardíaco.

Sinais de alerta em recém-nascidos

A cianose, ou pele arroxeada, é comum em bebês com problemas no coração. Isso ocorre quando o sangue não recebe oxigênio suficiente. Também podem mostrar falta de apetite, dificuldade em ganhar peso e problemas para respirar.

Sintomas em crianças maiores

Se a criança fica sem ar facilmente durante o dia, está sempre cansada ou de repente fica pálida, isso pode ser sinal de doença no coração.

Além disso, se você nota que ela tem dificuldades na escola, desmaia, ou tem inchaço nas pernas, é importante procurar um médico. Doenças respiratórias como infecções nos pulmões também podem ser um sinal.

O que acontece quando um bebê nasce com cardiopatia

Quando um bebê nasce com uma cardiopatia congênita, a detecção cedo é chave. Isso permite começar os tratamentos o quanto antes.

Algumas cardiopatias podem ser vistas ainda no pré-natal. Isso acontece em exames de ultrassonografia mamária.

Detecção pré-natal de cardiopatias

Em exames de ultrassonografia, certas cardiopatias são achadas no feto. Isso ajuda os médicos a se prepararem para cuidar do bebê logo no nascimento.

Encontrar o problema antes do bebê nascer é muito importante. Mesmo não sendo uma cura total, ajuda a melhorar a vida do bebê.

Tratamentos para bebês cardiopatas

Em casos graves, os médicos agem logo após o parto. Eles fazem cateterismo para abrir artérias bloqueadas.

Além disso, há tratamentos com medicamentos e cirurgias logo após o nascimento. Em situações críticas, um transplante de coração pode ser necessário.

Às vezes, o tratamento começa ainda no útero. Isso significa que as vezes os médicos cuidam do bebê enquanto ele ainda está na barriga da mãe. Isso ajuda a melhorar as chances de uma vida saudável após o nascimento.

Causas e fatores de risco

As formações cardíacas erradas ao nascimento podem ter causas diferentes. Elas envolvem tanto o que vem dos nossos genes quanto o que encontramos no ambiente.

Muitos casos não são totalmente compreendidos, mas certos fatores aumentam o risco de um bebê nascer com o coração afetado.

Causas genéticas e hereditárias

A história de saúde da família influencia muito. Se os pais têm doenças do coração na família, o risco de ter um bebê com problemas no coração é maior. Algumas síndromes e problemas nos cromossomos também aumentam esse risco.

Fatores de risco durante a gestação

Fatores durante a gravidez podem complicar o desenvolvimento do coração do bebê. Diabetes, rubéola e toxoplasmose são exemplos de doenças que podem afetar o bebê.

O uso de álcool e drogas, junto com certos medicamentos sem receita, é perigoso. A idade da mãe, seja muito nova ou avançada, também conta.

Diagnóstico e acompanhamento

É muito importante descobrir cedo as cardiopatias congênitas para tratá-las bem. Durante a gravidez, o ecocardiograma fetal feito de 21 a 28 semanas é fundamental. Ele pode mostrar se o coração do bebê tem algum problema.

Se encontrar alguma anormalidade, é feita uma ecocardiografia fetal mais detalhada. Ela examina com cuidado as partes e o funcionamento do coração do feto.

Exames para diagnóstico pré-natal

O ecocardiograma fetal é crucial para detectar e planejar o tratamento de cardiopatias. Ele é feito antes do bebê nascer. Assim, os médicos podem já saber o que fazer para ajudar a criança.

Diagnóstico pós-natal em crianças e adultos

Depois que o bebê nasce, muitos exames são feitos para checar o coração, como o exame clínico e o eletrocardiógrafo.

Para adultos, às vezes, as doenças do coração só são percebidas mais tarde, durante exames de rotina ou por notar sintomas. Esses sinais podem aparecer meses ou anos depois de nascidos.

Impacto emocional e qualidade de vida

O diagnóstico de cardiopatia congênita pode assustar e confundir pais. As crianças com este problema podem ser muito protegidas em casa. Além disso, elas às vezes não podem fazer atividades físicas normais.

Isso acaba afetando como elas se relacionam com outras crianças e se adaptam. Por isso, ter ajuda psicológica é muito importante.

Ela ajuda no momento de aceitar o diagnóstico. Também ajuda a manter a qualidade de vida da criança e da família.

A condição de cardiopatia congênita traz desafios emocionais. Para lidar com isso, é necessário mais do que o tratamento médico. Precisamos cuidar também do lado emocional dela.

O objetivo é fazer com que a criança viva uma infância o mais normal possível. Isso, mesmo com algumas limitações.

O acompanhamento psicológico é vital. Ele ajuda não só as crianças, mas também suas famílias a se adaptarem bem.

Conclusão

É vital diagnosticar cedo as cardiopatias congênitas para as crianças. Quanto antes identificamos, mais eficaz é o tratamento que recebem. Isso inclui cuidados especializados para bebês com problemas no coração.

Com o avanço dos exames, hoje é possível descobrir problemas antes mesmo do bebê nascer. Isso faz com que os médicos possam se preparar para atender a criança assim que ela chega ao mundo.

Apesar dos avanços no Brasil, muitos bebês ainda não têm acesso à cirurgia de coração de que precisam. Cerca da metade dessas crianças não são operadas a tempo.

Por isso, é crucial melhorar o acesso a tratamentos especializados. Assim, todas elas terão a chance de viver bem.

Fátima Watanabe, biblioteconomista formada pela UFMG, iniciou sua carreira escrevendo sobre Dante Alighieri. Atualmente, é pesquisadora, utiliza palavras-chave na didática e produz editoriais e artigos.