O vício em jogos, conhecido tecnicamente como transtorno de jogos, foi reconhecido oficialmente como doença pela Organização Mundial da Saúde no CID-11, a 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. Este transtorno é caracterizado por um padrão comportamental de jogo persistente ou recorrente, tanto online quanto offline, manifestado por um controle insuficiente sobre o jogo, aumento da prioridade dada aos jogos a ponto de estes se tornarem mais importantes do que outros interesses e atividades diárias, e continuação ou escalada do jogo apesar da ocorrência de consequências negativas.
Para diagnosticar o transtorno, os critérios estabelecidos no CID-11 devem ser atendidos por um período de pelo menos 12 meses. Dessa forma, a prática descontrolada de jogos eletrônicos, apostas em plataformas como Betpix365, jogo do tigre, ou categoria de apostas como monte carlos aposta, representa a possibilidade de um comprometimento significativo nas áreas pessoal, familiar, social, educacional, ocupacional ou em outras áreas importantes do funcionamento.
Apesar de o transtorno estar associado a jogos eletrônicos, a clássica imagem do cartelão da sorte e jogos de aposta de 1 real trazem à luz a ampla gama de jogos potencialmente envolventes para essa condição. Assim, é fundamental que os envolvidos na área da saúde estejam atentos aos sintomas e aos impactos do vício em jogos para oferecerem tratamento adequado e orientação aos jogadores e seus familiares afetados pelo problema.
Entendendo o Vício em Jogos
Vício em jogos, conhecido como transtorno de games ou gaming disorder, é um problema de saúde mental que afeta diversas faixas etárias, especialmente crianças e adolescentes.
Classificação e Diagnóstico
O vício em jogos eletrônicos foi classificado pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno mental na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11). O diagnóstico é estabelecido quando há um padrão de comportamento de jogo persistente ou recorrente, que se torna tão prevalente que leva a uma severa distorção nas áreas pessoal, familiar, social, educacional ou profissional. Especialistas e médicos devem observar o comportamento do indivíduo por um período mínimo de 12 meses para fazer um diagnóstico preciso, permitindo a identificação da dependência.
Fatores de Risco e Prevalência
A prevalência do vício em jogos é influenciada por uma combinação de fatores de risco, incluindo aspectos genéticos, psicológicos e ambientais. Estudos sugerem que adolescentes são particularmente vulneráveis, dado o estágio de desenvolvimento cerebral. Muitas vezes, pais e responsáveis podem notar um declínio no desempenho escolar ou um desinteresse em atividades previamente prazerosas. A persistência nos jogos acima das demais atividades e o frequente uso como mecanismo de escape de problemas ou regulador de humor são indicativos de um comportamento de risco.
Sintomas e Comportamentos
Os sintomas do vício em jogos eletrônicos manifestam-se frequentemente por um consumo desproporcional de tempo dedicado a jogos, prejudicando a vida social e profissional. Comportamentos associados incluem:
- Obsessão: pensamentos constantes sobre jogos;
- Retirada: irritabilidade ou inquietude na ausência do jogo;
- Tolerância: necessidade de aumentar o tempo de jogo para obter satisfação;
- Falha em reduzir o jogo: tentativas infrutíferas de controlar o comportamento.
Os jogadores podem se isolar, negligenciando trabalho, estudos e relacionamentos. Para um diagnóstico e orientações precisas, recomenda-se a consulta com um psicólogo ou outros especialistas em saúde mental.
Tratamento e Prevenção
O tratamento do vício em jogos envolve múltiplas estratégias voltadas para a saúde mental, apoio social e regulação, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde.
Abordagens Terapêuticas
O tratamento inicial para a dependência em jogos eletrônicos geralmente envolve psicoterapia, com ênfase na cognitivo-comportamental, ajudando os viciados a compreenderem e controlarem a necessidade de jogar. Os terapeutas trabalham para reduzir a prioridade dada aos jogos e reverter os prejuízos em áreas pessoais. Elementos como controle do impulso e manejo do isolamento social também são abordados.
Envolvimento Familiar e Social
É imprescindível a participação da família e dos amigos no processo de tratamento. O engajamento parental, através de supervisão e estabelecimento de regras claras sobre o tempo de jogo, são ações preventivas fundamentais. Ao mesmo tempo, incentiva-se a substituição do tempo gasto em jogos por atividades off-line, visando reduzir o isolamento social.
Regulamentações e Políticas Públicas
As políticas públicas são cruciais para a prevenção e tratamento de dependências, como o vício em jogos de azar. Regulamentações que monitoram o uso e a promoção de jogos eletrônicos e de azar, tal como o controle sobre plataformas de apostas como “betpix365” e o “resultado do jogo do bicho ao vivo”, se fazem necessárias para salvaguardar a saúde pública.
